GC atende caso de maus-tratos a animais e armazenamento inadequado de agrotóxicos

Autor: João J. de Souza- Fotos- Divulgação

Os porcos foram encontrados em instalações inadequadas

A Guarda Civil de Piracicaba, por meio do Grupamento Rural, foi acionada na tarde de ontem, 05/10, para atender um caso de maus-tratos de animais e armazenamento inadequado de agrotóxicos em uma chácara no bairro Santa Isabel. No local também foi encontrada uma ave silvestre, um azulão, que foi apreendido e encaminhado para a Fundação Mata Ciliar, de Jundiaí.

Segundo os guardas Bertin, Massoni e Lopes, que atenderam a ocorrência, no local foram encontrados filhotes de cães que, aparentemente, apresentavam problemas de saúde, sendo que o adulto estava com cicatrizes, andava com dificuldades e tinha ferimentos na pata dianteira direita.

Além disso foi constatada no local uma criação de porcos em instalações inadequadas e com alimentação extremamente precária. Também foi encontrado muito material reciclado acumulado, representando sérios riscos de infestação do mosquito Aedes Aegypti.

Foi localizado ainda em um cômodo não habitável do imóvel, 80 frascos de defensivos agrícolas, como inseticida, fungicida, herbicidas, entre outros produtos utilizados no cultivo de soja, milho, citros e cana-de-açúcar, que são controlados e não podem ser acondicionados de qualquer forma e precisam de prescrição de um engenheiro agrônomo para fazer uso e aplicação adequada.

Frascos de defensivos agrícolas foram apreendidos

Em depoimento na unidade de Polícia Judiciária, o proprietário se comprometeu a prestar toda assistência veterinária necessária aos cães, que permaneceram no local, evitando dessa forma autuação pelo Centro de Controle de Zoonoses. Sobre os porcos será acionada a Defesa Agropecuária, para que possa tomar as medidas administrativas, sanitária e criminal, se for necessário.

Em relação aos defensivos, eles foram apreendidos e serão destinados ao descarte regular, para futuramente serem processados.

Sobre os materiais recicláveis foi dado um prazo de 10 dias para que o proprietário dê uma destinação final e faça a limpeza do local. Caso contrário será acionado pela Vigilância Epidemiológica.

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